Os duelos de Corinthians, Santos e Vasco pela Libertadores abrem margem para um pensamento óbvio, porém, intrigante. Para tudo na vida podemos olhar pelo lado otimista e pessimista. Na Libertadores, isso não é diferente. Os grupos dos brasileiros em questão, sob uma análise fria, podem variar do tranquilo a uma cilada numa fração de segundo.
O Timão passou sérios apuros contra o então inofensivo Deportivo Tachira. Fora de casa é verdade. Porém, da mesma forma que foi surpreendido pelo perigosíssimo futebol venezuelano, é possível perder alguns preciosos pontos em casa para o indigesto futebol mexicano, por exemplo. O Cruz Azul, frise-se, estreou com vitória sobre o Nacional do Paraguai jogando fora de casa. Considerando que o pobre Nacional está com a faca no pescoço tal qual o Tachira, que também não tem nada a perder, o grupo ganhou emoção e tensão.
Por outro lado, Corinthians é Corinthians. Tem a força do Pacaembu, uma equipe compacta (ainda que dê alguns sustos defensivamente, principalmente nas frágeis laterais) e tradicionalmente não passa apuros na fase de grupos. A neura que fique para o mata-mata. Até lá, céu azul e sonho vivo.
Quem pode ter entrado em verdadeiras sinucas de bico foram Santos e Vasco. O Peixe jogou fora três pontos ao perder para o poderosíssimo The Strongest. Seu grupo ainda conta com Internacional e Juan Aurich. O Inter tem um ótimo time, tal como o Santos. Tropeço tanto lá como cá não será surpresa. E ai? Na pior das hipóteses sobram 3 jogos para conquistar 3 vitórias e sonhar com a classificação.
Se o The Strongest tiver tanta sorte como teve contra o Peixe, pode pregar mais peças. Aí o grupo vai ficando cada vez mais embolado...embolado...até acharmos "normal" constatar que Santos ou Inter podem morrer logo nesta primeira fase...
O lado pessimista assusta, né?
E o Vasco, então? Perdeu em casa para o Nacional, do Uruguai, tradicional tricampeão da América. Time copeiro que sempre figura nas fases decisivas. Ainda terá pela frente o Libertad, bom time paraguaio, que também sempre aparece longe na Libertadores. Sem contar que é a equipe de coração de Nicolás Leóz, presidente da Conmebol. Ou seja, a arbitragem pode favorecer os paraguaios neste ponto do torneio. E o Alianza Lima, do Peru, teoricamente inofensivo.
A sorte vascaína é que o Libertad tomou a dianteira e venceu seu segundo jogo (bateu o Nacional no Uruguai por 2 a 1). Se derrotar o Alianza, em São Januário, alivia a péssima estreia e iguala pontos com o segundo colocado. Contudo, a tabela é a vilã dos cariocas. O Vasco decidirá seus dois últimos jogos fora de casa...
Flamengo e Fluminense estão em chaves razoáveis. Os rubro-negros tem Emelec, Olimpia e Lanús. Aliás, contra este último, empatou jogando na Argentina. Sinceramente, nem forçando a barra consigo ver dificuldade para o Mengo nesta fase.
Já o Fluminense, apesar da vitória em casa contra o Arsenal, argentino, ainda reencontrará o Boca Juniors. Dois hermanos no grupo deixa o sinal amarelo ligado, pelo menos até a terceira rodada, SE tudo der certo. Entretanto, também vislumbro o Tricolor nas oitavas.
Bom, resumindo, na minha opinião, o Vasco é o único brasileiro que não se classifica. Agora, na pior hipótese pessimista, Corinthians, Santos e Inter tiram no palitinho quem vai ser o outro vacilão para dar adeus ao sonho do título.
ahahahh...nem preciso força a barra e flamengo ja ta qse eliminado...e o vasco so mais uma vitoria e ja ta classificado...tu nao entende nada de futebol msm
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