Está definido. Denver Broncos e Seattle Seahawks serão os protagonistas do Super Bowl XLVIII (48) em 02.02.2014. É sabido que o esporte não costuma ter surtos de justiça mas a final desta temporada da NFL vai promover o embate das duas melhores equipes da temporada, fato que não ocorria desde o Super Bowl XLIV (44), na temporada 2009-2010.
Curioso notar que aquela final também contava com o protagonismo de Peyton Manning. Então no comando do Indianapolis Colts e já detentor de um título, o quarterback garantiu a melhor campanha na temporada regular, porém sucumbiu diante do New Orleans Saints, de Drew Brees.
Agora nos Broncos, Manning liderou o melhor ataque da Liga numa campanha de 13 vitórias e 3 derrotas, tal como os Seahawks. E novamente vai entrar favorito no Super Bowl. No entanto, entrará pressionado. Superada a grave lesão que o afastou da temporada de 2011 e tendo mostrado que ainda se apresenta em altíssimo nível, cabe a Peyton vencer apenas mais uma partida para afastar críticas quanto a seu desempenho em decisões e assim assegurar seu segundo título.
A classificação dos Broncos veio de maneira sólida, segura. O duelo épico que se esperava entre Manning e Brady deu lugar a um truncado jogo de xadrez. Tanto que o placar, 26-16, reflete bem as dificuldades que os ataques de Broncos e Patriots tiveram ao longo do jogo.
Já os Seahawks venceram o San Francisco 49ers em um tenso duelo vencido pelo time da casa por 23-17. Pode-se dizer deste jogo que embora Kaepernick e Wilson tenham feito grandes lançamentos e avanços corridos, a constância de Seattle decidiu.
Apesar do equilíbrio durante todo o jogo, Kaepernick foi interceptado duas vezes (uma delas na campanha final, no último minuto, que poderia sair o TD da vitória) e viu Wilson colocar os Seahawks em ótimas posições de campo que renderam pontos preciosos.
Daqui até a final travar-se-á discussão eterna sobre quem vencerá. Deve ser Denver. O melhor ataque, o QB mais mortal, a linha ofensiva mais explosiva. Só que os Seahawks também tem valores individuais interessantes e, se seu quarterback não prima pela experiência, compensa com versatilidade.
Enfim, na fria Nova York sairá o novo campeão com a sensação de que pelo menos um esboço de justiça foi realizado.
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