quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pá-pum.

Tiro curto sobre algumas coisas que senti vontade de dizer mas sem me alongar demais:


- KAKÁ NA SELEÇÃO - De volta à Seleção após a fatídica derrota para a Holanda, Kaká não devia ser convocado. Não devia porque não joga e ponto. É impossível acreditar que o meia não venha sendo escalado por birra de Mourinho. A grande verdade é que Kaká joga bem contra times medíocres mas não repete boas atuações contra equipes mais gabaritadas. Além disso, se realmente estivesse em uma forma aceitável, dificilmente seria banco de nomes como Özil e Modric.


- LEANDRO CASTÁN NA SELEÇÃO - Bom zagueiro. Se ainda estivesse no Corinthians mereceria uma convocação para o "Superclássico das Américas". Porém, não vejo tanta bola assim no beque que justifique seu chamado. Aliás, sua convocação somente após a transferência para a Roma é bem estranha, não?


- JOBSON - Volta ao Botafogo e deve ter seu aproveitamento avaliado novamente. Ridículo. Se reintegrado, podem começar a contagem regressiva para a próxima polêmica.


- CORINTHIANS NO MUNDIAL - O adversário do Timão sai do confronto entre o campeão da África e o vencedor de Auckland City x campeão japonês. Dizem que houve comemoração por não ter pela frente o Monterrey. Piada, né? Os mexicanos, embora tenham uma seleção de respeito e ótimo retrospecto recente contra o Brasil, não são um bicho-de-sete-cabeças. Muito mais perigosos são os times africanos - vide Mazembe - e eventual campeão asiático, que caiu na chave do Chelsea. São equipes mais fortes fisicamente e geralmente contam atletas mais rápidos, que podem surpreender.  


- FULECO, AMIJUBI, ZUZECO - Um desses será o nome do mascote da Copa do Mundo no Brasil em 2014. Todos feios, para dizer o minimo.


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Primeira Liga Portuguesa: 4ª jornada

Depois de várias semanas parada, a Superliga regressou. O Porto soma e segue, o Benfica empatou e deixou escapar os dragões, enquanto que o Sporting alcançou a primeira vitória.

clique para ver maior (extraído zerozero.pt)
O F.C.Porto voltou a vencer, e mais uma vez como uma goleada. Até agora, não se têm dado pela falta de Hulk. Os dragões venceram o Beira-Mar por 4-0, com golos de Jackson Martinez (um golão de pontapé de bicicleta!), de Varela, de James Rodriguez e de Maicon. Vitória clara, expressiva, e totalmente justa.

O Benfica, sabendo da vitória do Porto não poderia escorregar. Ainda assim, os "encarnados" perderam dois pontos ao empatar com a Académica a dois golos.
Este foi um jogo muito polémico, e que deu muito que falar. O treinador do Benfica, Jorge Jesus, caracterizou o encontro de "vergonhoso". Houve três penaltis, dois a favor da Académica convertidos por Cissé aos 25', e por Wilson Eduardo, aos 68'. O golo de grande penalidade a favor do Benfica, que na altura fez o empate, foi convertido por Cardozo ao minuto 51'. Apenas Lima, na sua estreia, evitou o pior, num grande golo ao minuto 86'. Além dos penaltis, o Benfica pode-se queixar da sua má finalização. Os "encarnados" enviaram três bolas aos postes, e logo nos primeiros 4 minutos iniciais já tinha acertado duas vezes nos ferros!

O Sporting conseguiu a sua primeira vitória ao vencer o Gil Vicente em casa por 2-1. Vitória muito suada dos leões, que estiveram a perder por 1-0. Porém, uns últimos 15 minutos de luxo valeram o triunfo. Capel, aos 76', e Wolfswinkel aos 86', fizeram os golos que deu para esquecer a crise de resultados.

O Sporting de Braga também venceu. Os minhtos aplicaram uma derrota de 4-1 ao Rio Ave, regressando assim às vitórias na Liga.

A maior surpresa desta jornada veio do Algarve. O Marítimo, que vinha de um empate a zero frente ao Newcastle para a Liga Europa, foi a casa do Estoril, recém promovido, sofrer uma derrota por 3-1!



E foi assim a terceira jornada em Portugal.

Abraço português!

Rui Paiva,
Dúvidas, questões, criticas, sugestões: rui_paiva_96@hotmail.com 


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Brasileirão 12 - Rodada #26

Sem delongas, os destaques da 26ª rodada foram:


CERVEJA GELADA

FLUMINENSE - Passou sufoco, contou com arbitragem polêmica e é mais líder do que nunca. O Tricolor carioca venceu o Náutico por 2 a 1, viu o confronto direto entre Atlético Mineiro e Grêmio não sair do 0 a 0 e assumiu a liderança isolada da competição independente do resultado da partida pendente do Galo contra o Flamengo.

SÃO PAULO - Na tarde em que apresentou Ganso à sua torcida, venceu apertado o Cruzeiro por 1 a 0, gol de Osvaldo. Os tropeços dos integrantes do G-4 alimentaram o sonho do Tricolor em beliscar uma vaga na Libertadores.

FLAMENGO - A vida do Mengão não anda às mil maravilhas, mas algum motivo para sorrir teve depois desta rodada. Foi visitar o Atlético Goianiense e trouxe 3 pontos de Serra Dourada. Triunfo suado por 2 a 1 alivia a barra rubro-negra e dá ânimo na luta contra o fantasma do rebaixamento.



CERVEJA QUENTE

SANTOS - Sem Neymar não é nem um time comum. Chega a ser medíocre mesmo. No Pacaembu, foi surpreendido pela aguerrida Portuguesa, que novamente teve um inspirado Bruno Mineiro, autor de dois dos três tentos lusos na partida. André descontou para o Peixe e Léo Silva fecha o placar.

FIGUEIRENSE - Noite horrível do goleiro Wilson, que falhou nos três gols da derrota do Figueira para o Palmeiras, em pleno Orlando Scarpelli. Os catarinenses retornam à vice-lanterna e seguem na angustiante zona da degola.

PONTE PRETA 0 x 0 VASCO - Jogo zero a zero já é ruim por natureza. Pior ainda quando o resultado não colabora com qualquer das partes. A Macaca se segura na zona intermediária, mas ainda não está garantida na Série A ano que vem. E o Vasco não aproveitou o empate do 2º com o 3º colocado e ainda viu o 5º se aproximar perigosamente do G-4.

domingo, 23 de setembro de 2012

Ganso: entre a fênix e o mico.

Sexta-feira tivemos o encerramento de uma das novelas mais surreais do futebol brasileiro nos últimos tempos. Mais uma vez, o São Paulo protagonizou uma intrincada negociação envolvendo um grande nome do futebol brasileiro. Dessa vez, sentou junto com o Santos e a DIS para viabilizar a contratação do meia Paulo Henrique Ganso, maestro santista nos recentes títulos do Peixe. Após muito insistir, prevaleceu a vontade do jogador, que irá defender o Tricolor pelas próximas cinco temporadas. Mas, sob que condições?

Provavelmente mais irritante que a novela Oscar, o caso Ganso tem suas peculiaridades. Descontente em não ter recebido uma proposta tão atraente quanto a de Neymar, Ganso diversas vezes manifestou desejo em deixar o clube já que seu talento não era devidamente reconhecido financeiramente. Depois de recusar diversas propostas do Santos, o São Paulo resolveu investir.

Arredondando a conta são 24 milhões de reais por aproximadamente 40% de Ganso (exatos 38%, um pouco menos do que o Santos detinha, pois a DIS ficará com mais uma parte do jogador). Uma análise matemática nos faz crer que o valor total do meia seria equivalente a 60 milhões. Ocorre que o valor real de Ganso mal chega à metade desta quantia.

Desde a Libertadores-11 Ganso não faz jus à pompa toda que recebe. Há quem diga que as 3-4 intervenções cirúrgicas que sofreu nos joelhos o balearam, embora os médicos do São Paulo tenham ouvido de Runco, médico da Seleção Brasileira, que Ganso não sofre de nenhuma lesão crônica. Curiosamente, nem mesmo essas agravantes fizeram o meia perder seu valor de mercado. Muito pelo contrário, parece ter valorizado.

Não consigo entender por que o São Paulo vai atrás de Ganso pouco depois de ter contratado Jadson para a criação. Bem ou mal, o camisa 10 Tricolor é o líder de assistências da equipe. Aliás, é o setor defensivo da equipe que continua sofrendo. Ora o meio perde pegada, ora a zaga bate cabeça. Aparentemente, ou Juvenal Juvêncio crê piamente que Ganso dará a volta por cima com direito a lucro, ou trata o novo camisa 8 como um "negócio de ocasião" e apenas torce por algum retorno em campo sem maiores esperanças.

Fato é que Ganso chega sem apresentar algo próximo de bom futebol há, pelo menos, um ano. De lá para cá, perdeu espaço na Seleção, entrou em rota de colisão com a diretoria santista, "cativou" a fúria da torcida do Peixe e, agora, sobe a serra para um novo início no Morumbi sob a desconfiança dos novos adeptos.

Como diz a canção "se ela faz com ele, vai fazer comigo". O risco de reviver o fantasma de Ricardinho faz os tricolores serem contidos ao celebrar a contratação de Ganso. Se ele vai retomar aquela fase espetacular, se vai fazer birra para sair quando pintar a primeira grande proposta, se vai engatar grandes sequências de jogos...tantos "se" para uma única certeza: Ganso tem uma oportunidade única de ressurgir como uma fênix. Do contrário, dará mais um passo para mudar seu apelido no futebol.



sábado, 22 de setembro de 2012

ENTREVISTA: Ademir da Guia, o Divino, responde:

Tive a oportunidade de participar de um evento no qual esteve presente Ademir da Guia, o Divino, candidato a vereador no município de São Paulo.

Entre fotos e autógrafos, pedi que Ademir respondesse uma única pergunta. Simples, direta e, talvez, aquela que todos (palmeirenses ou não) estejam se fazendo rodada após rodada.


- Divino, na sua opinião, o Palmeiras cai?


No áudio abaixo, a resposta:





quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Gilson Kleina à la Celso Roth

Muito comum ouvir por aí que há técnicos que, de tão instáveis, já estão ameaçados de demissão logo após a assinatura do contrato. Celso Roth é o exemplo mais usado. Adilson Batista outro mais recente. A gracinha popular faz mais uma vítima: Gilson Kleina, ex-Ponte Preta, é o escolhido para comandar o Palmeiras.

O fato do treinador ter firmado contrato com o Verdão até o final de 2013 não significa dizer que cumprirá pelo menos metade do acordado. Gilson Kleina terá pela frente um desafio interessantíssimo que poderá, dentro de 1 ano e 3 meses, colocá-lo no rol dos ótimos treinadores do Brasil e abandonar o rótulo de treinador de times pequenos/médios.

Caso livre o Palmeiras da degola, faça uma campanha digna na Libertadores, conquiste o Paulistão (quem sabe!) ou até deixe o Verdão no G-4 em 2013 a vida de Kleina mudará para sempre, com certeza. Será visto com novos olhos. Ainda que repita as fórmulas usadas nos times pequenos, tudo no futebol gira em torno de resultados.

Agora, por outro lado, eu não acredito que Kleina siga no Palmeiras se a equipe cair para a Série B. Embora o treinador tenha feito um bom trabalho na Macaca, inclusive conquistando o acesso para a Série A, não creio que a diretoria manterá o bastão com ele. Digo isso porque tenho ouvido de muitos palmeirenses que o time já está pensando em 2013, mesmo se for degolado.

Chego a essa simples conclusão porque qualquer um sabe que a bola da vez era Jorginho, atualmente no Bahia. Meu palpite é que Jorginho assuma o Palmeiras caso venha a cair. Kleina foi contratado por ser barato, não ser um nome de impacto e pelo desempenho que a Ponte Preta teve durante essas duas temporadas em suas mãos.

Gilson Kleina depende não apenas de um milagre, mas de um desempenho formidável para se manter no Palmeiras e quebrar o preconceito do torcedor ao ouvir seu nome.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Brasileirão 12 - Rodada #25

Uma rodada típica. Os líderes tropeçam em conjunto e a zona da degola não sofre alterações para desespero de seus integrantes. Direto ao ponto: os destaques da 25ª rodada!



CERVEJA GELADA

SÃO PAULO - Em casa, encarou a Portuguesa e venceu sem sustos, apesar da pane defensiva no gol dos visitantes. O triunfo por 3 a 1 se deve em grande parte a Lucas que, em noite infernal, participou dos lances dos 3 tentos tricolores. Além da boa exibição, a vitória recoloca o São Paulo na 5ª posição e mantém vivo o sonho em adentrar no G-4.

CORINTHIANS - Os torcedores do Timão riem à toa. Venceram o nervoso clássico contra o inimigo eterno Palmeiras por 2 a 0 e afundaram o rival na crise. Romarinho e Paulinho foram os responsáveis por deixar o Verdão na vice-lanterna, 8 pontos atrás da 16ª posição.

BAHIA e NÁUTICO - Duas equipes virtualmente ameaçadas venceram bem e dão passos importantes para a permanência na Série A. O Bahia recebeu o Figueirense e acabou com a boa sequência dos catarinenses. Vitória por 2 a 1. Já o Timbu, nos Aflitos, teve o Atlético Mineiro pela frente e impediu os mineiros de retomarem a liderança do Fluminense. Mais uma vez o Náutico mostrou sua força em casa e venceu por 1 a 0. Bahia e Náutico possuem 31 pontos e colocam 7 preciosos pontos de vantagem sobre a zona da degola.



CERVEJA QUENTE

INTERNACIONAL - Em pleno Beira-Rio, empatou com o ameaçado Sport. Aliás, o Leão abriu 2 a 0 e por pouco a desgraça colorada não foi maior. 

LÍDERES - Parece que é combinado. Nenhum dos integrantes do G-4 venceu. Melhor para o Fluminense que, mesmo derrotado em casa pelo lanterna Atlético Goianiense, viu o Galo perder para o Náutico. O Grêmio ficou no 1 a 1 com o Flamengo, no Rio, e o Vasco foi visitar o Cruzeiro e empatou pelo mesmo placar.

PONTE PRETA 0 x 0 BOTAFOGO - Zero a zero é sempre uma dureza...


domingo, 16 de setembro de 2012

Luto grená

Este domingo marcou o fim do futebol na Mooca em 2012. O Juventus deu adeus à Copa Paulista ainda na primeira fase e agora aguarda ansiosamente por um 2013 de melhor sorte, quando disputará a Série A-2 do Campeonato Paulista.

O sentimento é de luto. Uma tristeza absoluta que deságua em uma ponta de revolta. A rigor, o Juventus precisava de somente 3 pontos nas últimas quatro rodadas. Ou seja, uma vitória simples em casa garantia a equipe na segunda fase do torneio.

No entanto, recebeu o Palmeiras B e perdeu: 2 a 1. Na rodada seguinte foi visitar o São Bernardo, e perdeu de novo: 2 a 1. Então veio a penúltima rodada e um confronto direto contra o Audax, na Javari. Nova derrota: 3 a 0. 

A classificação que parecia certa virou um drama, pois obrigava o Juventus (5º colocado, 20 pontos) a vencer para garantir sua classificação sem depender de uma combinação simples de resultados. A derradeira partida seria contra o líder Atlético Sorocaba fora de casa. Já classificado, o Atlético pouparia boa parte dos titulares. Além disso, Audax (3º, 21 pontos) e Grêmio Osasco (4º, 20 pontos) iriam se enfrentar. Ou seja, até um empate poderia colocar o Juventus na segunda fase caso o Audax vencesse o Osasco.

Porém, o Juventus sequer conseguiu cumprir seu papel. Após um começo empolgante na competição, a equipe simplesmente se perdeu. Os primeiros tempos dos jogos mostravam um time desorganizado, afobado e, principalmente, desatento defensivamente. Aquelas três derrotas consecutivas muito se devem às apresentações pífias nos primeiros 45 minutos de jogo.

Não obstante a limitação evidente da equipe, o treinador Luiz Carlos Ferreira muitas vezes sabotou o time ao sacar o único meia efetivamente criativo disponível no elenco grená (Elvis) e, em suas variações táticas sacrificava Romarinho, meia rápido e habilidoso que era o trunfo ofensivo do time. Por muitas vezes foi possível acompanhar o franzino meia-atacante improvisado na lateral-direita, por exemplo.

A goleada sofrida em Sorocaba por 4 a 1 para o mistão do Atlético é de dar pena. Quando se pensava que o Juventus novamente reencontraria o caminho dos acessos por meio de títulos ou campanhas gloriosas, ocorre esse inexplicável apagão.

Meu depoimento vai além do fato de ser morador da Mooca. Hoje, torço para o Juventus não mais como "aquele time simpático do meu bairro". Adentrar a Javari e ver um grupo de torcedores focados em apoiar o time como se organizados fossem e reparar que as arquibancadas familiares andam bem mais cheias que há 9 anos mostra a importância e a tradição do Juventus no futebol. 

Na Javari é onde me encontro com o futebol puro e simples. O esporte na sua essência. Ali, durante 90 minutos, sinto-me um pouco responsável em tentar manter viva a história e a chama grená que alegra a Mooca e o futebol, óbvio. 

Quando não é possível vencer, reconhecemos prontamente uma exibição aguerrida, digna. Tal reconhecimento é comum de se notar enquanto os jogadores, cabisbaixos, são timidamente aplaudidos e acenam durante a descida para os vestiários.

Mas, hoje, isso de nada importa. O Juventus perdeu e o ano acabou.
 

sábado, 15 de setembro de 2012

Brasileirão 12 - Rodada #24

Antes que seja tarde demais, os destaques da 24ª rodada:



CERVEJA GELADA

LÍDERES - Sem novidades nas quatro primeiras posições. Todos confirmaram o favoritismo e garantiram 3 pontos de modo que a tabela permanece sem alterações. O Fluminense segue líder depois de bater a Lusa, no Canindé, por 2 a 0; o Atlético Mineiro recebeu o São Paulo e venceu por 1 a 0; no Olímpico, o Grêmio fez 2 a 0 no Náutico; e em São Januário, o Vasco virou para cima do Palmeiras: 3 a 1.


CORITIBA - Foi visitar o lanterna Atlético Goianiense e trouxe três pontos preciosos para afastar-se da zona da degola. Robinho abriu o placar para o Coxa, Patric igualou para o Dragão, e Deivid (ex-Flamengo, Santos, Corinthians) garantiu a vitória dos visitantes.

SANTOS - Na base da "Neymardependência" e envolvido no sai-não-sai do meia Paulo Henrique Ganso, o Peixe fez valer o fator casa e derrotou o Flamengo na Vila Belmiro por 2 a 0, gols de Victor Andrade e Neymar. Bom resultado para os comandados de Muricy que alcançam o 30º ponto ganho e estão prestes a eliminar definitivamente o remoto risco de rebaixamento.



CERVEJA QUENTE


CORINTHIANS - No Pacaembu, sofreu para empatar com a Ponte Preta por 1 a 1. Tiago Alves abriu o marcador para os campineiros e Emerson Sheik, aos 44 do segundo tempo, livrou a cara do Corinthians mais uma vez. Vale dizer que ultimamente a Macaca tem sido uma grande pedra no sapato do Timão.

SPORT - Em plena Ilha do Retiro desperdiçou boa oportunidade de acumular pontos importantes para evitar o rebaixamento. Empate indigesto por 1 a 1 contra o também ameaçado Bahia, cinco pontos à frente.  

FLAMENGO - Seis partidas sem vitória, quatro derrotas consecutivas, 16º colocado com 27 pontos. Apenas quatro pontos separam Flamengo e a zona da degola. Declínio preocupante para quem já trocou até o comando técnico.

PALMEIRAS - Perdeu de virada, demitiu Felipão, viu a distância para a 16ª posição aumentar para 7 pontos. Esse é o cenário que o Verdão terá antes de encarar o dérbi contra o Corinthians na próxima rodada...

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Palmeiras deu com os porcos n'água e deve cair.

Até a rodada passada eu não estava lá muito convicto quanto a uma queda do Palmeiras à Série B. Agora, depois da derrota do Verdão para o Vasco, de virada, e o anúncio da demissão de Luis Felipe Scolari mudei de ideia. Tudo leva a crer que o destino do Palmeiras é novamente disputar a segundona em 2013.

A limitação da equipe palestrina sempre foi evidente. Nem o título da Copa do Brasil foi capaz de sacudir os ânimos do elenco e recolocar o Verdão no caminho da regularidade no Campeonato Brasileiro. Porém, não acredito que a saída de Felipão é a melhor alternativa para tirar o Palmeiras da zona da degola.

Em primeiro lugar porque não há substituto à altura de Scolari. Podem procurar, não tem. Há inúmeras opções medianas, mas de mediano já basta o elenco. Aliás, é justamente o elenco o ponto fraco da equipe. Ainda que se tenha um talento aqui outro ali, a grande verdade é que o grupo palmeirense tem muito jogador "maomeno".

Luan, Márcio Araújo, João Vitor, e até Valdívia entram no grupo de quem não tem bola para vestir a camisa do Palmeiras. O coitado do torcedor se ilude com uma jogadinha de efeito aqui, uma boa partida acolá do chileno e perdoa cada lesão ou omissão de seu "ídolo". Engraçado que os demais citados se esforçam muito mais e não são minimamente reconhecidos. São limitados, mas tem algo próximo de vergonha na cara.

Daí jogar a culpa inteira nas costas de Felipão parece covardia. Claro que o treinador também carrega sua parcela, como por pedir a contratação de um punhado de atletas mais estranhos ainda e logo depois dispensá-los sem muito alarde nem tantos testes.

Degolar o treinador era a última cartada que o Palmeiras poderia se dar o luxo de arriscar faltando 14 rodadas para o final do Brasileirão e precisando de um desempenho digno de campeão para tirar os 7 pontos que separam a desgraçada vice-lanterna e a 16ª posição.

Contudo, repito, se o Palmeiras está desse jeito com Felipão eu não quero nem imaginar como pode terminar sem ele.  Diante de tamanha instabilidade, da falta de pulso da diretoria, de união, comprometimento e confiança do elenco, não vejo outra saída senão a queda. 


Uma Joia de menino

Eu me rendo. O Neymar é craque. Claro que está em um patamar inferior a outros tantos craques que atuam no futebol europeu. Tem muito a evoluir e, finalmente, poder ser comparado a tais astros. Mas é craque. A forma como carrega sozinho um enfraquecido Santos reflete quanto seu futebol transcende seus limitados adversários. Entretanto, apesar de craque, ainda se trata de uma jovem realidade de 20 anos e a forma como exploram seu potencial cada vez mais me parece um tanto imprudente. 

Dono de vencimentos estratosféricos, fruto da engenharia financeira santista aliada à parcerias e trocentos contratos de patrocínio, Neymar virou sinônimo de negócio. Aquele cabelo ridículo, o sorriso pronto, o jeitão moleque e descolado caíram no gosto do Brasil de tal forma que a credibilidade do produto só de estar ao lado do cara que faz aqueles malabarismos todos com a bola aumenta exponencialmente.

Para justificar tanto investimento, a "Joia" divide seu preciso tempo em treino, gravações de comercial, aparições aqui e acolá. Enfim, faz o diabo dentro e fora das quatro linhas. Descanso? Nem pensar. Senão aquele trocadinho maroto não pinga fim do mês.

Daí vem a Seleção e toma o menino emprestado. Quebra as pernas do Santos que vendeu a alma ao diabo para manter o garoto aqui, bota uma pressão infernal em seus ombros para que ele repita o mesmo nível das atuações com a camisa do Peixe, desgasta o atleta e devolve às vésperas de mais uma rodada do Brasileirão na qual Neymar terá que entrar e corresponder.

Se na Seleção Neymar nem sempre vai bem - ganhando algum destaque somente contra adversários de médios para ruins - no Santos ele é o cara e não tem conversa. Porém, é visível o cansaço que se percebe no garoto. A cada pique, a cada gol, viagem, amistoso, jogo oficial, comercial, o que for, dá pra sentir as mãos impiedosas de quem guia a carreira do garoto com mãos de ferro.

Fato é que cedo ou tarde o corpo do menino vai responder. Uma lesãozinha leve para ganhar umas duas semanas de descanso ou algo mais grave, que o prejudique por um ou dois meses. O pato será pago pelo Santos, evidente. Mas, caso isso aconteça (tomara que não), o que fazer com a parcela de culpa por tudo que cerca o atleta?

Passou da hora do Santos ser mais diligente com seu patrimônio, da Seleção em preservar Neymar de jogos caça-níquel e testá-lo em partidas que realmente o farão evoluir e ser a referência que precisamos e do próprio Neymar em compreender que precisa adequar melhor seus afazeres comerciais para simplesmente se permitir um merecido descanso.

domingo, 9 de setembro de 2012

Brasileirão 12 - Rodada #23

Com o feriado da Independência, o blog se permitiu um pequeno descanso e não trouxe o resumo da 22ª rodada. Para solucionar o problema, um cerveja gelada/quente especial para retratar os destaques dessas duas jornadas que pouco modificaram a tabela:


CERVEJA GELADA

FLUMINENSE e ATLÉTICO MINEIRO - A dupla de líderes segue firme na ponta e travam um duelo particular pelo título. Detalhe: houve a inversão das posições. O Fluminense aproveitou o empate do Galo com o Bahia na 22ª rodada para somar seis pontos e roubar a liderança dos mineiros. Agora, o Atlético depende de uma vitória na partida que tem pendente de realização para retomar a ponta. Para desespero do Flu o adversário é o Flamengo...

BAHIA - O Bahia não perde há 5 rodadas e roubou pontos de 3 times que brigam na parte de cima da tabela: São Paulo, Atlético Mineiro e Vasco. Aliás, coitado do Vasco. Em pleno São Januário, recebeu o Tricolor, ainda sob risco de degola, e surpreendeu o Brasil. Foi goleado impiedosamente por 4 a 0. Resultado ótimo para o Bahia que sobe para 14º com 27 pontos e está a 5 pontos da zona do rebaixamento.

BOTAFOGO - Três vitórias consecutivas aliadas à colaboração dos rivais recolocam o Fogão na briga pela Libertadores. Nesta tarde, Andrezinho e Elkeson comandaram a Estrela Solitária no triunfo sobre o Náutico por 3 a 1. Agora, o Botafogo é o 5º colocado com 37 pontos, apenas dois atrás do Vasco.



CERVEJA QUENTE

VASCO - Estacionado na 4ª posição, o Vasco perdeu a gordura que tinha, viu os rivais se assanharem com a possibilidade em brigar pela vaga na Libertadores e foi terrivelmente goleado em casa pelo Bahia. O título tornou-se um sonho remoto e assegurar a vaga no torneio continental virou obrigação, sob pena de protagonizar um grande vexame.

PALMEIRAS - Abusando da irregularidade, o Palmeiras é forte candidato ao rebaixamento. Capaz de realizar boas partidas na mesma proporção em que propicia pífias apresentações. Antepenúltimo, já são 5 pontos de distância para a 16ª posição. Ou seja, 2 rodadas para sair e sabe-se-lá quantas mais para afastar definitivamente o fantasma do rebaixamento. Pode sair, mas o receio de cair existe.

FLAMENGO - 5 jogos sem vitória. 27 pontos conquistados. 13ª colocação. Pela bola que anda apresentando, o Flamengo poderia ser enquadrado como clube ameaçado do rebaixamento. Não acredito que corra risco tão sério, embora a matemática afirme tal possibilidade. No papel não se trata de um mau time, mas como conjunto está longe de ser "Flamengo". 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Rapidinhas

Resolvi pegar uma nota aqui outra dali que pipocou na internet durante esses dois dias e comentar brevemente alguns assuntos:

- Onde o Palmeiras quer chegar com a contratação de Leandro "Bochecha"? Ok, a equipe precisa de um reserva para a lateral e se trata de um atleta experiente, vivido e com passagem de relativo sucesso pelo próprio Verdão. Contudo, se o Palmeiras está realmente desesperado e em busca de reforços para evitar o rebaixamento por não confiar inteiramente em seu elenco, que busque jogadores que irão fazer a diferença.

Repito: não acho o time do Palmeiras essa draga toda como gostam de pintar. Nem o time, nem os reservas principais. Apesar de ficar à mercê do departamento médico, creio que seria plenamente possível acertar a equipe e escapar da degola com relativa tranquilidade. Insisto na tese de que falta seriedade e comprometimento com o presente, em vez de seguir sonhando com a Libertadores-13.


- Gosto muito do Túlio Maravilha. Sério. O cara conhece a brincadeira e foi um matador de primeira. Agora, esse carnaval que está fazendo em busca do milésimo gol é um tanto humilhante diante de uma carreira tão rica. Porém, dou meu braço a torcer, se for verdade o que dizem a respeito de sua condição física, poderia reforçar o elenco profissional do Botafogo com um pé amarrado nas costas. 

O Fogão do dia para a noite perdeu Loco Abreu e Herrera. Ficou sem referência na área e não tinha um homem-gol à disposição. Elkesson é bom jogador, quebra um galho, mas é meia de origem. Então, por que não colocar o Túlio lá? O Botafogo já fez tanta coisa mais bizonha, como insistir no Jobson um punhado de vezes...


- Deivid foi contratado pelo Coritiba. De longe, é o melhor atacante do grupo. Vale lembrar que o Coxa foi castigado na final da Copa do Brasil 2011 por não saber aproveitar dignamente as chances ofensivas que teve. É uma equipe que cria muito, mas peca demais nas conclusões. Nem vale a pena entrar na discussão sobre a arbitragem da primeira partida. Os gols perdidos nos primeiros 30 minutos de jogo deveriam ser passíveis de treino extra no "paredão".


- Essa polêmica do MMA que circula sobre a sequência interminável de "arregadas", ao meu ver, não tem fundamento. Jon Jones fez certo ao recusar a luta contra Sonnen, já que o falastrão (para não dizer coisa pior) tomou dois coros do Anderson Silva na decisão dos médios. Então, não é razoável que tivesse uma chance de disputar outro cinturão logo de cara.

Machida e Shogun não abriram mão de seus descansos pós-combate e antecipar a preparação poderia acarretar riscos desnecessários aos atletas. Tanto de lesão como de preparo técnico. Afinal, Jones é um cara muito talentoso. Daí colocar Belfort ou seja lá quem fosse é um problema da organização e a escolha pelo brasileiro não me parece de todo mal. Boa jogada de Dana White, que aproveita a febre brasileira no esporte e vai arrecadar uns bons trocados.


- O problema do São Paulo é aquele sistema defensivo sofrível e a diretoria insiste em focar em reforços para o ataque. Ganso é um meia de talento indiscutível e de temperamento misterioso. Ou seja, pode ser uma grande contratação, mas, no momento, é desnecessária. Jadson, bem ou mal, vai acumulando assistências e subindo de produção pouco a pouco. Evidente que o meia santista e o atual camisa 10 tricolor podem jogar juntos. Porém, ao meu ver, seria um suicídio tático na parte defensiva, que já fica bastante exposta com dois volantes e um meia que mais fica do que vai.

Ney Franco teria que fazer um milagre para acertar o sistema defensivo sem prejudicar o rendimento da possível dupla de armadores. Ou provar que a melhor defesa é o ataque.


- Adriano, mais uma vez, vai decepcionando quem tanto apostou nele. Eu fico decepcionado com quem ainda aposta em sua recuperação.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Primeira Liga Portuguesa: 3ª Jornada

Nesta terceira jornada, a surpresa maior foi a derrota do Braga. Os outros grandes, Benfica e Porto empataram. O jogo do Sporting frente ao Marítimo foi adiado.

clique para ver maior (extraído de http://www.zerozero.pt/home.php)
O F.C.Porto foi até a Olhão vencer o Olhanense por 3-2. Os "dragões" até estiveram a perder, mas com golos de James, Hulk (que hoje assinou pelo Zenit) e Jackson Martinez, os campeões nacionais concluíram a cambalhota no marcador. O outro golo do Olhanense foi apontado a 4 minutos do final, por intermédio de Targino.

O Braga somou a primeira derrota no campeonato. Os minhotos foram derrotados pelo Paços de Ferreira por 2-0, com golos de Javier Cohene e Paolo Hurtado.

O Benfica não quis deixar o Porto fugir, e também venceu o seu jogo. Os "encarnados" receberam e venceram o Nacional por 3-0. Boa vitória, e merecida, especialmente devido à excelente segunda parte das "águias". Dois golos de Cardozo, e um de Rodrigo deram os três pontos ao Benfica.

Todos os outros jogos do campeonato acabaram empatados.

domingo, 2 de setembro de 2012

Brasileirão 12 - Rodada #21

A 21ª rodada do Brasileirão foi bacana para o campeonato em si. Isso porque os resultados contribuíram para acirrar disputas tanto pelo título como pela luta contra a degola.

Claro que há favoritos em ambas pontas da tábua de classificação, no entanto, não deixa de animar os amantes do futebol tamanha emoção que se desponta.

Assim, os destaques da 21ª rodada são:


CERVEJA GELADA

VASCO - Reencontrou a vitória em jogo marcado por polêmicas pontuais. Derrotada, a Portuguesa reclamou bastante da arbitragem, que teria sido determinante para o triunfo carioca por 2 a 0, gols de Alecsandro e Tenório. Com o tropeço do trio de líderes, o Vasco toma fôlego, volta à briga pelo título e continua firme na 4ª colocação.

PONTE PRETA - A Macaca bateu o vice-lanterna Atlético Goianiense por 3 a 1, de virada. Certamente, trata-se de vitória importantíssima para as pretensões da Ponte no torneio. Na 11ª colocação com 27 pontos, a Macaca aos poucos vai garimpando sua permanência na Série A.

INTERNACIONAL - Finalmente voltou a vencer e Forlán desencantou! Após uma pixotada da zaga colorada, Vagner Love abriu o placar para o Flamengo. Mas Forlán, duas vezes, Leandro Damião e Josimar viraram o jogo e recolocaram o Inter na briga por uma vaga na Libertadores e, quem sabe, até pelo título.


CERVEJA QUENTE

PALMEIRAS - A rodada foi terrível para o Verdão. Para piorar, em casa, não saiu de um empate sem gols contra o Grêmio. Detalhe: Kleber, ex-Palmeiras, foi expulso aos 18 minutos de jogo e nem mesmo um homem a mais foi capaz de fazer a diferença em prol dos paulistas. Agora, o Verdão corre sério risco de rebaixamento, já que ocupa a antepenúltima posição, com 17 pontos e está a 5 pontos do Coritiba. Nada está perdido, mas rodadas de tensão estão reservadas à sua torcida.

SÃO PAULO - Foi encarar o ameaçado Bahia e perdeu por 1 a 0. Derrota em péssima hora, uma vez que houve tropeços interessantes na ponta de cima da tabela, o Vasco venceu e abriu novamente 4 pontos de vantagem no G-4, e o Tricolor agora contra com Cruzeiro e Inter ao seu lado, com os mesmos 34 pontos. 


sábado, 1 de setembro de 2012

Abra os olhos, Palmeiras!

Há dez anos o filme se repetia. Lembro de ver um Palmeiras com alguma qualidade individual, jogadores renomados, consagrados, mas uma equipe que não conseguia deslanchar. Vieram derrotas, empates, as vitórias passaram a se tornar artigos de luxo e então, quando as rodadas finais do Brasileirão 2002 se aproximavam, logo bradavam: "cai nada!" "olha a camisa!" "Palmeiras! Uma hora ganha!" Só que não ganhou. 

Para essa geração mais recente, na qual me incluo, a queda do Palmeiras foi um grande marco para o futebol, pois mostrava que um clube grande tem totais condições de ser rebaixado caso não apresente minimamente os fundamentos básicos em campo.

Adeus para aquela balela de que a camisa pesa. Vale lembrar que naquele mesmo campeonato o Botafogo caiu junto com o Verdão. Pior, foi o lanterna, e ficou a 3 pontos de sair. (quatro, se levarmos em conta critérios de desempate). O Palmeiras? Antepenúltimo, 1 ponto atrás do Paraná, 22º colocado.

Bacana notar que nos anos seguintes houve uma reação em cadeia com o rebaixamento de outros times de expressão, como: Grêmio, Atlético Mineiro, Corinthians e Vasco.

E o Palmeiras 2012 lembra alguma coisa do Palmeiras 2002. Não era um time exatamente ruim. Ninguém acreditava piamente que o Verdão seria rebaixado assim, sem mais nem menos. Mas, como diz Muricy Ramalho, a bola pune.

Se falta seriedade no trabalho, se os atletas já estão se imaginando na Libertadores-13 curtindo a extensa ressaca do título da Copa do Brasil, se o grupo está rachado, não importa. O ponto crítico é reconhecer já que o Palmeiras é candidato forte ao rebaixamento.

Quanto antes o Palmeiras acordar e perceber que está a 4 pontos do Bahia, 16º colocado e primeiro fora da zona da degola, melhor. O equilíbrio e a dificuldade do Brasileirão mostram que não é simples fazer acontecer uma arrancada excepcional como o Fluminense conseguiu em 2009.

Aliás, depois do Bahia, o Coritiba está mais dois pontos à frente. Ou seja, não basta simplesmente escapar da 17ª posição, é distanciar da zona ou passar mais 18 rodadas com o fantasma do rebaixamento na cola.

Agora, Palmeiras, não há fórmula ou esquema tático para resolver tal problema. Há coração.



(OBS: 2002 foi o último campeonato do formato híbrido. Primeira fase de pontos corridos em turno único e mata-mata envolvendo os 8 melhores colocados. Inclusive, o campeonato contava com 26 equipes. Hoje, o Brasileirão conta com somente 20 clubes.)