quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Palmeiras deu com os porcos n'água e deve cair.

Até a rodada passada eu não estava lá muito convicto quanto a uma queda do Palmeiras à Série B. Agora, depois da derrota do Verdão para o Vasco, de virada, e o anúncio da demissão de Luis Felipe Scolari mudei de ideia. Tudo leva a crer que o destino do Palmeiras é novamente disputar a segundona em 2013.

A limitação da equipe palestrina sempre foi evidente. Nem o título da Copa do Brasil foi capaz de sacudir os ânimos do elenco e recolocar o Verdão no caminho da regularidade no Campeonato Brasileiro. Porém, não acredito que a saída de Felipão é a melhor alternativa para tirar o Palmeiras da zona da degola.

Em primeiro lugar porque não há substituto à altura de Scolari. Podem procurar, não tem. Há inúmeras opções medianas, mas de mediano já basta o elenco. Aliás, é justamente o elenco o ponto fraco da equipe. Ainda que se tenha um talento aqui outro ali, a grande verdade é que o grupo palmeirense tem muito jogador "maomeno".

Luan, Márcio Araújo, João Vitor, e até Valdívia entram no grupo de quem não tem bola para vestir a camisa do Palmeiras. O coitado do torcedor se ilude com uma jogadinha de efeito aqui, uma boa partida acolá do chileno e perdoa cada lesão ou omissão de seu "ídolo". Engraçado que os demais citados se esforçam muito mais e não são minimamente reconhecidos. São limitados, mas tem algo próximo de vergonha na cara.

Daí jogar a culpa inteira nas costas de Felipão parece covardia. Claro que o treinador também carrega sua parcela, como por pedir a contratação de um punhado de atletas mais estranhos ainda e logo depois dispensá-los sem muito alarde nem tantos testes.

Degolar o treinador era a última cartada que o Palmeiras poderia se dar o luxo de arriscar faltando 14 rodadas para o final do Brasileirão e precisando de um desempenho digno de campeão para tirar os 7 pontos que separam a desgraçada vice-lanterna e a 16ª posição.

Contudo, repito, se o Palmeiras está desse jeito com Felipão eu não quero nem imaginar como pode terminar sem ele.  Diante de tamanha instabilidade, da falta de pulso da diretoria, de união, comprometimento e confiança do elenco, não vejo outra saída senão a queda. 


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