quarta-feira, 23 de abril de 2014

A 90 minutos de qualquer coisa

Após eletrizantes quartas-de-final, muita expectativa se criou em torno das semi-finais da Champions League. Entretanto, as partidas de ida pouco animaram. Espera-se que seja mero acúmulo de emoções para os últimos 90 minutos de cada confronto.

Atlético de Madrid e Chelsea fizeram um jogo bem modorrento. Truncado, com poucas chances, terrível. Os colchoneros abusaram dos chuveirinhos na área abrindo mão de arriscar arremates de fora da área. Pelo lado inglês, Mourinho posicionou cerca de 87 jogadores atrás da linha da bola e travou as investidas espanholas.

Por mais que o Atlético tenha realmente se esforçado e jogado um tanto melhor, o Chelsea fez um trabalho espetacular defensivamente. Inclusive, foi premiado com a benevolência da arbitragem ao não expulsar o meia Lampard. O juiz entendeu que o meia teria colocado o braço propositalmente na bola e deixou de dar o segundo amarelo. 

O empate sem gols não foi de todo mal para nenhum dos dois. Óbvio que o Chelsea leva alguma vantagem por decidir em sua cancha. Contudo, aos colchoneros basta um empate com gols. E se no zero ficar, prorrogação, pênaltis e por aí vai.

Na Espanha, o Real Madrid recebeu o Bayern de Munique. Como se espera de qualquer amontoado de jogadores treinados por Pep Guardiola, houve controle integral do jogo pelos alemães. Porém, os madrilenhos fizeram um bom papel lá atrás e esbanjaram qualidade no contra-ataque.

Em um deles, Cristiano Ronaldo ligou Coentrão na esquerda, que passeava ali como um ponta, cruzando na medida para Benzema empurrar. Foi o único gol do jogo, mas os merengues perderam, no mínimo, outras duas grandes chances de ampliar o marcador.

Na segunda etapa o Bayern bem que melhorou mas não foi suficiente para superar a boa jornada da zaga espanhola e de Casillas. 

Bom, não é um placar de outro mundo para ser revertido. É praticamente certo que o Bayern fará pelo menos um gol. É quase impossível esse time passar dois jogos consecutivos em branco. Resta saber se o mesmo acontecerá com Cristiano Ronaldo.

A torcida é por uma final espanhola. Mas cravo meu palpite no reencontro entre Mourinho e Real Madrid.

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